CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

         KIT PEDAGÓGICO 2012
       (maio e junho)

Grupo de Trabalho KIT PEDAGÓGICO
CEC Carrãozinho
CEC SANTA Rosa do Panorama
CEC São Francisco de Assis
Creche NOSSA SENHORA DA Providência
CEI Sapopemba II
CEC Emília Mendes
Casa Vida II
CEI Maria DE Belém
CEC Maria Cursi
CEC Imaculada Conceição
CEC São Pedro
CEI São Roberto
CEI Mãe da Esperança
CEI Dom Décio PEREIRA
Espaço de convivência MENINOS E MENINAS DO BELÉM
GAPP                                                                                        1ª EDIÇÃO

Carta de Apresentação

Carta de Apresentação

Caros educadores,
É com imenso prazer que lançamos a 1ª edição do Kit Pedagógico 2012, com muita informação, diversão, interação e atividades.
Este vem num novo designe, são cadernos com os temas e conteúdos sobre:
1.     Educadores;
2.     Pensadores;
3.     Educação Infantil;
4.     Educação Complementar;
5.     Adultos, e
6.     Articulação.
Este material tem o objetivo de subsidiar os educadores nas suas práticas pedagógicas do dia a dia, inovar e acrescentar nas unidades de atendimentos ideias que favoreçam o desenvolvimento integral dos nossos educandos.

Abraços fraternos,
GT Kit Pedagógico e GAPP.

Caderno dos Educadores



 
CADERNO

01

EDUCADORES
Educar é viajar pelo mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que pensamos para nos transformar no que somos.
O melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o que enxerga apenas o tangível aos olhos, mas o que vê o invisível. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo.
O excelente educador abraçam todos rejeitam; anima quando todos condenam; aplaude os que jamais subiram no pódio, vibra com a coragem de disputar dos que ficaram nos últimos lugares. Não procura o seu próprio brilho, mas se faz pequeno para tornar seus filhos, alunos e colegas de trabalho grandes.

CURY, Augusto. Maria a maior educadora da história. Editora Planeta do Brasil.

DESENVOLVENDO O INTERESSE E O HABITO PELA LEITURA



Trata-se de um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida inteira.
Existem diversos fatores que influenciam o interesse pela leitura. O primeiro e talvez mais importante é determinado pela atmosfera literária que a criança encontra em casa. A criança que houve histórias desde cedo, que tem contato direto com livros e que seja estimulada, terá um desenvolvimento favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura.
A criança que lê com maior desenvoltura se interessa pela leitura e aprende mais facilmente, neste sentido, a criança interessada em aprender se transforma num leitor capaz. Sendo assim, pode-se dizer que a capacidade de ler está intimamente ligada a motivação. Infelizmente são poucos os pais que se dedicam efetivamente em estimular esta capacidade nos seus filhos. Outro fator que contribui positivamente em relação à leitura é a influência do professor.
Professores que oferecem pequenas doses diárias de leitura agradável, sem forçar, mas com naturalidade, desenvolverão na criança um hábito que poderá acompanhá-la pela vida afora. Para desenvolver um programa de leitura equilibrado, que integre os conteúdos relacionados ao currículo escolar e ofereça certa variedade de livros de literatura como contos, fábulas e poesias, é preciso que o professor observe a idade cronológica da criança e principalmente o estágio de desenvolvimento de leitura em que ela se encontra.
Assim, as condições necessárias ao desenvolvimento de hábitos positivos de leitura, incluem oportunidades para ler de todas as formas possíveis. Frequentar livrarias, feiras de livros e bibliotecas são excelentes sugestões para tornar permanente o hábito de leitura.
Num mundo tão cheio de tecnologias em que se vive, onde todas as informações ou notícias, músicas, jogos, filmes, podem ser trocados por e-mails, cd’s e dvd’s o lugar do livro parece ter sido esquecido. Há muitos que pensem que o livro é coisa do passado, que na era da Internet, ele não tem muito sentido. Mas, quem conhece a importância da literatura na vida de uma pessoa, quem sabe o poder que tem uma história bem contada, quem sabe os benefícios que uma simples história pode proporcionar, com certeza haverá de dizer que não há tecnologia no mundo que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento.
Resumindo, se você EDUCADOR, voluntário, professor, pai, mãe, tia… acreditar que além de informar, instruir ou ensinar, o livro pode dar prazer, encontrará meios de mostrar isso à criança, e consequentemente ela vai se interessar por ele, vai querer buscar no livro esta alegria e prazer!
Tudo está em ter a chance de conhecer a grande magia que o livro proporciona!


A IMPORTANCIA DO HÁBITO DE LER
Através dos registros escritos descobrimos e aprendemos culturas, histórias e hábitos diferentes compreendemos a realidade, o sentido real das ideias, vivências, sonhos, etc.
Diante do fato, pode-se considerar a leitura como uma das mais importantes tarefas que a escola tem que ensinar, mas é importante ressaltar que para isso o professor deve ter consciência da necessidade, além de praticar com eficiência o hábito da leitura.
Grande parte das escolas trabalha somente com textos literários e didáticos e muitas vezes selecionam esses materiais de forma burocrática, ou seja, uma relação de interesse entre editora, escola e, até mesmo, professor. Convém deixar claro que esse tipo de atitude não é de forma generalizada, pelo contrário, existem educadores que realmente desempenham seu papel de maneira responsável, desenvolvendo estratégias e diferentes formas de realizar uma leitura eficiente.
Segundo estudiosos, existem três objetivos distintos para compreender a importância do hábito de ler:
1.    Ler por prazer;
2.    Ler para estudar;
3.    Ler para se informar.
Através da leitura realizada com prazer, é possível desenvolver a imaginação, embrenhando no mundo da imaginação, desenvolvendo a escuta lenta, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, etc.
A leitura voltada para o estudo é a mais cobrada pelos professores desde o início do ensino fundamental, apesar de muitos não estarem preparados para desenvolver em seus alunos tal hábito.
A leitura dinâmica e descontraída é uma das melhores formas de adquirir informações. O ideal é que se aprenda a ler textos informativos, artigos científicos, livros didáticos, paradidáticos, e etc.


MODALIDADES DIDÁTICAS DE TRABALHO COM LINGUAGEM *
LEITURA DIÁRIA OU SEMANAL:
Para trabalhar com a constituição da necessidade de ler regularmente, com diferentes finalidades, em especial, para informar-se a respeito de atualidades e temas relevantes para a vida cidadã ou assuntos em desenvolvimento e estudo em aula.
Trata-se de instituir um dia fixo na semana, no qual se leia em determinado horário.

LEITURA COLABORATIVA:
Trabalhar com as capacidades de leitura, estudando o texto coletivamente, por meio da leitura que mobilize nos educandos capacidades (estratégias) de leitura necessárias para a construção da sua proficiência. A ideia é que as explicitações dos modos de obter informação para responder às perguntas tornem observáveis as estratégias que cada um utiliza para significar o texto, possibilitando a apropriação dessas estratégias por quem ainda não as construiu.

LEITURA PROGRAMADA:
Trabalhar com a ampliação da proficiência dos educandos no que se refere à leitura de textos mais extensos, programando a leitura parte a parte. A partir da leitura prévia de cada parte, a educadora promove a discussão coletiva das mesmas, ensinando procedimentos de recuperação da parte lida anteriormente. O trabalho de discussão compreende também a mobilização de capacidades de leitura para a atribuição de sentido ao texto, considerando suas características mais específicas.

LEITURA EM VOZ ALTA FEITA PELO EDUCADOR:
Algumas finalidades: explicitar ao educando - por meio da fala do educador - comportamentos de leitor (critérios de escolha e apreciação das obras, por exemplo; recursos que utilizou para a escolha do texto - autor, gênero, editora, ilustrações, entre outros); possibilitar aos educandos que não leem o contato com textos em linguagem escrita de boa qualidade; possibilitar aos educandos contato com textos que não escolheriam de maneira independente; ampliar repertório de leitura.

ATIVIDADES SEQUENCIADAS DE LEITURA:
Possibilitar o estudo de determinado tema por meio de uma sequência de atividades que preveem a leitura de textos com grau crescente de ampliação e/ou aprofundamento de informações.

LEITURA DE ESCOLHA PESSOAL:
Possibilitar aos educandos a escolha de obras que contemplem suas preferências pessoais, permitindo que o educador tenha uma referência do tipo de leitura que já é da competência autônoma dos educandos.
RODA DE LEITORES:
Possibilitar a socialização das leituras realizadas de maneira independente, com a finalidade de observar comportamentos leitores já construídos pelos educandos e, ao mesmo tempo, ampliar seu repertório por meio da explicitação dos comportamentos de todos.

LEITURA INDIVIDUAL COM QUESTÕES PARA INTERPRETAÇÃO ESCRITA:
Trata-se da atividade que permite ao educador analisar qual é a proficiência autônoma de seu educando em relação às capacidades de leitura que deverão se mobilizadas para responder às questões propostas. Não se trata, portanto, de atividade que permita intervenção processual na leitura, mas verificação de competência já constituída. É importante focalizar que a compreensão do educando será traduzida na escrita, o que requer a utilização de uma proficiência diferente, que é a de produzir textos.


LEITURA EM VOZ ALTA:
Atividade que permite o trabalho com aspectos relativos à oralização de texto escrito como dicção, entonação, dramatização, entre outros. É preciso que aconteça em um contexto no qual oralizar texto escrito faça sentido. Para tanto, recorrer às situações enunciativas nas qual essa capacidade é solicitada: ler discurso em cerimônia de encerramento de ano letivo, de comemoração, ler textos em saraus literários, ler textos vários, em voz alta, para gravar CD de divulgação, anunciar, em supermercado, produtos e promoções, entre outras.

Roda de Conversa

O momento da roda de conversa é o momento onde se estabelecem regras e combinados, as crianças emitem suas opiniões, discutem dificuldades, apresentam avanços e conquistas. 
Nessa hora é preciso muito esforço para saber a hora de falar e saber ouvir, construir sentidos, estabelecer associações entre direitos, deveres, liberdade e respeito. É no momento da roda de conversa que também organizamos as atividades do dia.
                  As rodas também proporcionam as crianças a adquirir mais autonomia e independência para guardar seus pertences, calçar seus sapatos, escovar os dentes, descer e subir escadas, esperar a sua vez de falar e saber ouvir. 
                  Assim, as discussões vão se desenvolvendo e à medida que vamos trocando novas experiências, as crianças vão adquirindo novos conhecimentos e reformulando opiniões sobre as coisas.   




A importância do registro da educação Infantil


A Observação e o registro:
ü  Através da observação e da escuta atenta e cuidadosa das crianças, podemos encontrar uma forma de realmente enxerga-las.
ü  Sabemos que, para um observador atento, as crianças dizem muito, antes mesmo de desenvolver a fala.
ü  Já neste estagio, a observação e a escuta são experiências recíprocas, pois ao observarmos o que as crianças aprendem, nos mesmo aprendemos.
ü  Para poder examinar e refletir faz se necessário que registremos o que vemos e ouvimos.
ü  Registros significativos de nossas observações.
“A observação, a interpretação e a documentação são a estrutura do trabalho dos educadores também com os bebes. Essas observações não são definitivas e não estão destinadas somente dos grandes projetos”.

Os registros podem ser realizados de formas diversificadas, como:
ü  Anotações rápidas, que posteriormente escrevemos.
ü  Gravar vozes das crianças ao interagirem entre si ou conosco.
ü  Tirar fotografias ou slides.
ü  Gravar vídeo que mostrem as crianças e os educadores em atividades.
ü  O próprio trabalho das crianças e as fotografias desse trabalho devem ser considerados essenciais.
ü  Mas os educadores também podem pensar e repensar seus instrumentos de coleta de registros das informações que são importantes para cada contexto em particular.
ü  Cada opção de registro e de alguma maneira tendenciosa tem seus próprios potenciais e limitações,
ü  Às vezes podemos combinar formas de coletar nossas observações a fim de fazer um registro mais completo.
ü  A forma como planejamos examinar as nossas observações deve ser levada em consideração ao decidir como vamos coleta-las



Preparando as observações registradas para analisá-las:
ü  As anotações precisam ser cuidadosamente lidas e organizadas;
ü  Os registros precisam ser transcritos e as transições precisam ser lidas e destacadas;
ü  As fotografias e os slides devem ser selecionados e colocados em sequências flexíveis;
ü  As fitas de vídeo precisam ser revistas para selecionar o que será exibido
Como é essa pratica pedagógica que, começando a pensar no que observamos? O que estamos percebendo com maior clareza? A nossa forma de nos relacionarmos com as crianças focando assim a nossa auto avaliação enquanto educado.

Livro: Manual de PORTIFOLIO – Elisabeth Soares e Cathy Grace. Editora; ARTMED


O LIDER QUE FAZ A DIFERENÇA

“As pessoas podem obter do trabalho o que elas precisam e o que querem, ao mesmo tempo em que as empresas podem obter aquilo que mais desejam das pessoas. Empresas saudáveis são não apenas possíveis, mas também cruciais para permanecerem vivas e competitivas o Século XXI”
Robert H. Rosen, Ph.D.

O que se espera dos líderes
Pessoas com inteligência intelectual destacada, mas com dificuldades na área emocional, no convívio social e nos relacionamentos são cada vez menos valorizadas no ambiente empresarial. Isto é especialmente crítico para quem tem posições de liderança, em qualquer nível.
Os líderes nas organizações costumam ser muito bem preparados na área técnica, com competências bem definidas e desenvolvidas. Mas, na área de gestão de pessoas e equipes o quadro é diferente, pois a visão tradicional de que lidar com pessoas é uma função do “Departamento de Recursos Humanos”, que deve cuidar destes assuntos. Só que a realidade da maioria das empresas já não é mais esta, pois todo líder deve também ser um gestor de pessoas e de equipes. Para exercer bem este papel, é preciso de competências bem desenvolvidas.

As responsabilidades dos líderes
Os líderes têm múltiplas responsabilidades, que podem ser sintetizadas em três aspectos que se integram:
ü  Atingir resultados
ü  Lidar com pessoas e equipes
ü  Estimular a inovação
Para o exercício bem sucedido neste papel, os líderes precisam de um conjunto de competências, que podem ser classificadas em:
ü  Técnicas: correspondem ao domínio  dos aspectos específicos de cada cargo, como por exemplo, para a área de operações o conhecimento dos processos de produção, características dos materiais e equipamentos, ou para a área financeira os demonstrativos contábeis, a legislação, o fluxo de caixa;
ü  Humanas: competências para lidar com pessoas e equipes, na qual se inserem a liderança, o trabalho em equipe, a comunicação, a motivação, o reconhecimento e recompensa;
ü  Conceituais: visão do todo, a visão estratégica de negócios, incluindo a relação entre setores, como a empresa está dentro da economia de sua região, as tendências governamentais, a evolução tecnológica.
Como fica evidente, o “lidar com pessoas e equipes” e “estimular a inovação” têm uma ligação direta com as competências humanas, em última instância a capacidade de lidar com relacionamentos.

Dicas práticas para o líder
Para ajudar a localizar pontos a serem desenvolvidos no papel de líder:
ü  Está claro qual a sua intenção ao querer ser líder? É busca de poder? De dinheiro? De prestígio? De atingir resultados para sua organização? De colocar seu potencial em prática? De ajudar as pessoas a se desenvolverem?
ü  Você gosta de lidar com pessoas? Sente-se bem neste papel? Você consegue equilibrar o foco nos resultados com o foco nas pessoas e na inovação?
ü  Como você lida com o baixo desempenho? Qual a sua reação? Frustrações acontecem: nem tudo sai do jeito e na velocidade em que a gente quer.
ü  Você confia nas pessoas? Você julga que você sabe fazer do jeito certo, melhor que os outros? Você sabe delegar? Qual seu conceito sobre as competências dos outros? Como você avalia isto?
ü  Você consegue criar uma visão do futuro? transmitir esta visão aos outros? Você inspira outros com esta visão?
ü  Você conhece seu tipo de atuação? O tipo de atuação dos outros? Você consegue se colocar no lugar do outro (empatia)?
ü  Como você se comunica com os outros? Há equilíbrio entre o falar e o ouvir? Você é entendido pelos outros?
ü  Como você lida com os limites? Você invade o limite dos outros? Você permite ser invadido pelos outros?
ü  Você estimula o trabalho em equipe? Você tem flexibilidade para ora ser líder, ora ser liderado? Qual sua aptidão para unir as forças e criar convergência, união e integração?
ü  Você sabe esperar? A impaciência, em certo grau, é benéfica pois cria uma positiva tensão para resolver uma situação. Contudo, quando excessiva, atormenta a própria pessoa e aos que estão ao seu redor.
ü  Você pratica o bom humor e o otimismo? Quando se consegue equilibrar o próprio estado de espírito se impede que a aflição anule a sua capacidade de pensar.
ü  Você apoia o desenvolvimento das pessoas que estão ao seu redor? os processos de desenvolvimento são profundamente individuais. Mas, palavras de incentivo e exemplos concretos criam referenciais positivos que pessoas saudáveis querem seguir. Um exemplo seu valerá muito mais que mil palavras.

E lembre-se:
Sem saber lidar com as emoções, suas e a dos outros, sua inteligência intelectual vale zero! O líder que faz a diferença equilibra a razão com a emoção, a cabeça com o coração. Assim como é bom para você fazer a musculação do seu corpo, faça todo dia a sua musculação emocional, e assim estará reforçando seu papel de líder e fazendo a diferença para todos que estão ao seu redor.


Hábito alimentar e qualidade de vida


Hábitos alimentares adequados proporcionam ao organismo humano condições para uma vida saudável, acrescentando anos com saúde e disposição para os indivíduos que se propõem a ter uma dieta equilibrada e pautada na moderação. Não existem alimentos proibidos (para a comunidade sadia) ou milagrosos. O segredo está no bom senso.
A alimentação é o combustível para nossa vida, uma vez que nos fornece subsídios para a realização de nossas tarefas diárias. Se não nos alimentamos não temos força ou disposição para a realização das atividades mais banais, além de comprometer seriamente o desempenho das funções vitais no nosso organismo.
Claro que a qualidade do alimento ingerido é fundamental. Não adianta simplesmente comer. É preciso alimentar-se corretamente, fornecendo ao organismo os nutrientes necessários para seu perfeito funcionamento, sem carências ou exageros.
Uma alimentação balanceada, contendo equilibradamente frutas, cereais (inclusive integrais), verduras, legumes, carnes e leite, pode contribuir positivamente para a manutenção da saúde do indivíduo.
Entretanto é sempre bom ressaltar que a diversidade dos alimentos é fundamental, pois não existem alimentos completos capazes de fornecer ao organismo toda a gama de nutrientes requeridos para sua manutenção, preservando-lhe a saúde. Então a premissa da boa alimentação está fundamentada, principalmente, na diversificação de alimentos ofertados em quantidades adequadas, o que não significa dizer exagero, pelo contrário, a moderação é imprescindível.
Convém lembrar que, o Brasil, como em outros países adeptos das “comidas rápidas” servidas em qualquer lanchonete, apresenta problemas sérios de saúde pública decorrentes da má alimentação. Isto porque o sabor dos alimentos foi colocado em primeiro plano, não que a alimentação não deva ser um prazer, ela pode e deve ser considerada desta forma, porém é necessário compreender que os alimentos precisam cumprir suas funções no organismo, não apenas saciar a fome ou estar a serviço da gula.
Estes lanches rápidos normalmente estão carregados de gorduras saturadas, comprometendo seriamente o equilíbrio alimentar do indivíduo e não podem, portanto, fazer parte da dieta alimentar do mesmo, sem causar-lhe dano, mesmo que seja em longo prazo.
Obviamente que uma vez ou outra é possível e agradável comer uma pizza ou qualquer outra refeição pelo simples prazer que proporciona, o que é desaconselhável é fazer disso uma constante, substituindo freqüentemente uma alimentação saudável por um lanche com excesso de gordura e incapaz de proporcionar os nutrientes dos qual o organismo necessita.
Tornado-se hábito, pode levar a sérias complicações orgânicas, prejudicando a saúde do indivíduo em médio e longo prazo. Por isso é bom estar atento ao que estamos ingerindo, além de cuidar desde cedo da alimentação das crianças, insistindo com elas sobre a adoção de hábitos saudáveis que serão revertidos em qualidade de vida.
A alimentação realmente é um prazer que precisa ser saboreado e compartilhado com pessoas das quais gostamos, portanto é importante fazer das refeições um momento alegre para ser lembrado posteriormente, e não apenas o gesto mecânico de saciar a fome. Não é sensato comer rapidamente qualquer coisa, é preciso valorizar a vida, realmente alimentando-nos adequadamente, provendo nosso corpo e espírito de elementos dos quais necessitam.


RECEITAS DE FESTA JUNINA

PAÇOQUINHA DE COLHER
Ingredientes
·       2 latas de leite condensado
·       2 gemas
·       1 colher (sopa) de manteiga
·       1 xícara (chá) de amendoim torrado e moído

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo, em temperatura média. Mexa sempre até o ponto de fervura. A partir daí, conte cinco minutos e desligue o fogo.
Distribua em copinhos individuais, espere esfriar e sirva com uma colher.


BOLO DE PIPOCA

Ingredientes

  • 1 xícara de pipoca
  • 1 xícara de açúcar
  • 1 xícara de água
  • 1 xícara de glucose de milho (ou Karo)
  • Baunilha a gosto
  • 1 colher de chá de vinagre
  • Manteiga para untar a forma
 Modo de preparo
Estoure a pipoca e reserve. Numa panela, faça uma calda com o açúcar, a água, a glucose de milho, a baunilha e o vinagre. Também é possível acrescentar gotas de corante para um bolo colorido.
Quando a calda estiver borbulhando grosso, despeje na pipoca, misturando tudo com uma boa porção de manteiga para facilitar. Coloque na forma de sua preferência untada com manteiga, apertando bem para unir as pipocas. Desinforme ainda morno e decore como desejar

BOLO PUDIM DE MILHO
Ingredientes
Para o Pudim
·         2 latas de milho verde
·         1/2 lata de leite condensado
·         1/2 medida da lata de leite comum
·         2 ovos


Para o Caramelo
·         2 xícaras de chá de açúcar cristal

Para o Bolo
·         1/4 de xícara de chá de açúcar
·         100g de manteiga/margarina
·         5 ovos
·         1 xícara de chá de fubá de milho
·         1/2 lata de leite condensado
·         1/2 xícara de chá de farinha de trigo
·         1 colher de sobremesa de fermento em pó
Modo de preparo
Pudim:
Bata tudo no liquidificador até ficar cremoso e reserve.
Caramelo:
Leve ao fogo o açúcar até caramelizar, mas não deixe queimar.
Bolo:
Bata o açúcar com a manteiga e as gemas até obter um creme leve e fofo. Junte o fubá e o leite condensado.
Misture levemente a farinha de trigo peneirada com o fermento, junte as claras em neve firme e mexa delicadamente.
Despeje a massa na forma caramelizada e sobre ela o pudim
reservado.
Asse em forno pré-aquecido a 200º por aproximadamente 1 hora, desinformainda quente.